sexta-feira, 15 de julho de 2011

Invasores entram em choque com a polícia para não sair de área invadida

Foi preciso tiros de borracha e bombas de efeito moral para dispensar exaltados


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         O que era pra ser uma desocupação sem maiores problemas, foi preciso a intervenção da tropa de choque do BOPE que teve de usar bombas de efeito moral e balas de borracha para dispensar alguns invasores que tentaram impedir a reintegração da posse de um terreno em Brasiléia, distante cerca de 240km da Capital.
        Era por volta das 13:30hs desta quarta-feira, dia 14, quando os policiais militares receberam ordem de avançar com um trator para derrubar os barracos que foram erguidos a cerca de dois meses num terreno às margens do Rio Acre, ao lado do Bairro Leonardo Barbosa.
        Minutos antes, um grupo que tentou obstruir o trabalho dos Oficiais de Justiça, tiveram que ser detidos por desacato, obstrução e incitação à violência. Exaltados e induzidos ao erro, muitos tentaram barrar o trabalho da Polícia jogando pedras e madeira chegando a ferir alguns dos policiais na cabeça.
        Em menos de 10 minutos, as barreiras foram retiradas e os ânimos baixados. Cerca de 10 pessoas foram detidas e algumas ainda deram entrada no hospital depois de serem atingidas pelos tiros de borrachas.
Com a entrada do trator, foi dado tempo para que todos retirassem seus pertences dos barracos. Revoltados, alguns resolveram atear fogo para que ninguém ficasse com sua moradia.
        Alguns dos invasores disseram que foram enganados pelos organizadores da invasão e que não iriam ser retirados dos terrenos. Muitos viram seu sonho de conseguir um lote para poder erguer um barraco que fosse.
        A área em questão, por ser particular e não do Município ou união, foi reclamada pelo proprietário, Arabutan Batista Gadelha, esteve no local para que fosse oficializado a reintegração da posse de terreno pelo oficiais de justiça.
        Segundo informações obtidas no local, os ditos ‘representantes’ que foram levado à delegacia, serão ouvidos pelo delegado plantonista e poderão responder a vários processos e já não mais representaria os invasores.
                             Crime ambiental e invasão de propriedade particular
        Um representante do Governo que esteve no local, disse que os mesmos foram induzidos à vários erros no terreno invadido, iniciando pela tentativa de tomar uma propriedade particular.
Outro, seria o crime ambiental em si, quando foram induzidos demarcar o local, e tiveram que destruir toda a área verde, derrubando árvores e outros tipos de plantas.
                            Incitação a violência e direcionamento político
        Momentos antes da chegada dos oficiais de justiça e policiais, um quarteto que se intitulavam representante dos invasores que são ligados a um partido político, usavam uma caixa de som para incitar os presentes a não sair do local.
       Aproveitaram também, para atacar politicamente os dirigentes do Município, empresários locais e vereadores, que não quiseram apoiar a ação de invadir uma área particular, com intenção de desapropriação da área.
                           Intenção de invadir outras áreas de prédios públicos
       Também foi apurado e que já está sendo investigado, seria a intenção dos invasores de estarem se organizando para invadir outros lugares. Alguns dos alvos seria prédios públicos e até mesmo, a fazenda da Prefeita de Brasiléia, Leila Galvão.
       Segundo um dos organizadores que foi detido, conhecido pelo apelido de ‘Pastor’, chegou a anunciar que, caso fossem retirados do terreno, iriam para a frente da Prefeitura na tentativa de pressionar e que dessem moradia a todos.



Fonte: /www.oaltoacre.com

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